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quinta-feira, fevereiro 04, 2016

Diferença entre: limite disponível, limite de saque e limite de crédito


Quando olhamos nosso extrato do banco, temos tanta informação para olhar que ficamos muito confusos. Muitas vezes, nem sabemos por onde começar e essa confusão pode até nos prejudicar, nos levando a cometer erros com pagamentos, saques e até depósitos. Principalmente no uso de cartões, saber melhor estas informações irão salvar sua vida financeira. Vamos saber o que significam todas estas informações de seu cartão de crédito para te ajudar a solucionar suas dúvidas
Fatura do Cartão
É o documento que registra todos os dados de compra que você efetuou durante um dado período a crédito. Estarão registrados quem recebeu o dinheiro, o número da parcela, alguns custos adicionais (como IOF no caso de compras em dólares), a cotação do dólar para o dia de fechamento da fatura, taxas de juros, financiamento, multa e atraso, assim como promoções e informações do banco. Cabe ressaltar que se você participa de qualquer tipo de programa de relacionamento, os pontos adquiridos no período estarão em sua fatura. Todos os bancos brasileiros disponibilizam o acesso à fatura online, deixando a oportunidade para um maior controle financeiro de seus gastos a crédito. Lembre-se que alguns pagamentos só entram na fatura depois de 3 dias do pagamento do na loja.



Entender uma fatura pode parecer um pouco complicado, mas não é. Praticamente todos os bancos disponibilizam online ou junto da fatura um guia sobre como entendê-la melhor. Dedique um tempinho para fazer essa análise, antes que você entenda a fatura errado e cometa erros que te causarão grandes prejuízos financeiros. (Foto: araujosilvaadvocacia.com.br)



Limite de Crédito ou do Cartão/Limite Disponível
O limite de crédito é o valor máximo que você pode ter em seu cartão de crédito. O limite disponível é quanto você ainda pode utilizar de seu cartão de crédito para compras e pagamentos. Por exemplo, digamos que você tenha R$2000,00 de limite em um cartão. Caso você faça a compra parcelada de um televisor de R$1000,00 em 10 parcelas de R$100,00, você terá disponível apenas R$1000,00 como limite disponível de seu limite de crédito. Isto porque você estará limitado pelo pagamento das parcelas. À medida em que efetuar os pagamentos das parcelas, o mesmo valor pago será liberado em seu limite disponível, ou seja, a cada R$100,00 pagos, R$100,00 ficarão disponíveis novamente até o último pagamento, quando seu limite disponível e seu limite de crédito ficarão iguais em R$2000,00. Por conta desta confusão que muitas pessoas não conseguem parcelar algumas compras em lojas e acabam passando vergonha desnecessariamente. Tome muito cuidado ao ultrapassar seu limite de crédito com compras inesperadas: alguns bancos cobram uma taxa para fazer uma “Avaliação Emergencial de Crédito” para aumentar o limite de seu cartão. Esteja preparado para isso.

Em todo caso o Banco Central deixa que o banco administrador do cartão defina como calcular o limite do cliente. O banco que lhe forneceu o cartão pode definir se considera o saldo devedor total para limitar o seu crédito no mês ou se considera o valor das parcelas do mês para definir o seu limite de crédito a cada mês.
Preste atenção: os cartões disponibilizam a possibilidade de saque de dinheiro funcionando como um empréstimo. Porém os juros são muito altos, sendo na maior parte dos casos o dobro de um empréstimo feito diretamente com o banco. Este limite de saque não tem o mesmo valor disponível para as compras, sendo muito menor do que isso. Não recomendamos sua utilização para quaisquer hipóteses, a não ser que você esteja longe de qualquer agência bancária, tenha acontecido uma emergência financeira muito grave e você precise do dinheiro com muita urgência. Tudo isso pode ser evitado com o correto planejamento financeiro, que você tem que começar o quanto antes.
Juros, Parcelamento, Atraso da Fatura
Dando uma olhada em sua fatura, você verá que existem 3 taxas diferentes para o caso de atraso ou parcelamento da fatura, após o pagamento do valor mínimo ou outro valor que não o total. Os juros são o valor que será cobrado mensalmente com o parcelamento. O atraso da fatura é a multa que é cobrada quando você não paga ela no dia correto. Como você pode ver, são valores muito altos. Por isso, pague sempre sua fatura em dia e pague sempre o valor total de sua fatura, evitando assim uma bola de neve de dívidas que te deixarão com uma corda amarrada no pescoço.
Pagamento de Contas no Cartão
O banco cobra uma taxa, normalmente muito alta, para agendar o pagamento de contas no seu cartão de crédito. Simplesmente não o faça. Com a taxa, compensa mais fazer o agendamento da conta para débito automático em uma data que você tenha recursos disponíveis em sua conta.

Credito ou Débito

Produto que usa bactéria para matar o Aedes está pronto desde 2006 e o governo ignora

Piloto teve sucesso em 2007, mas governo 'ignorou'; bacilo ataca as larvas.
Ministério diz que compra internacional impede uso de versão da Embrapa.


O larvicida biológico que usa uma bactéria para matar as larvas do mosquito Aedes aegypti –
transmissor da dengue, do chikungunya e do zika vírus – 
será usado no Distrito Federal a partir desta quinta-feira (21), mas já está pronto para utilização em larga escala há quase dez anos. A fórmula criada no Brasil foi registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2006, mas nunca foi usada de forma sistemática no país.
O larvicida tem como "princípio ativo" o Bacillum thuringiensis israelense (BTI), uma bactéria inofensiva para humanos e animais domésticos, mas letal para o mosquito. Quando a larva do Aedes come essa bactéria na água limpa e parada, recebe quatro toxinas que causam paralisia generalizada e matam o vetor.

A versão brasileira, criada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com a empresa nacional Bthek, traz um bacilo em uma solução líquida. Ela é vendida pelo nome comercial "Bt-Horus" e custa cerca de R$ 60 por litro.
Em nota enviada ao G1, o Ministério da Saúde informou que só pode incluir um produto no Programa Nacional de Combate à Dengue se ele obtiver registro na Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa restrição se aplica, segundo a pasta, porque a aquisição é feita por licitação internacional, com verbas da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
O ministério diz analisar, "além da segurança e da eficácia, o custo-efetividade, o impacto epidemiológico esperado, o protocolo e estratégia de utilização do produto e o impacto orçamentário que será produzido".

O ministério não soube informar porque mantém um regulamento que impede a compra de produtos nacionais para o Programa Nacional de Combate à Dengue, criado em 2002. mesmo aqueles com autorização da Anvisa. Os governos locais e a própria União podem comprar o Bt-Horus diretamente do fabricante mas, para isso, não podem contar com as verbas da Opas.

Apesar de não prever a aquisição do bacilo na formulação nacional, o governo federal importou oito toneladas do produto em 2010 e fez a distribuição para 13 estados e o DF.

A diferença, segundo o próprio ministério, está na forma de apresentação do produto. O BTI foi licitado na versão "efervescente" (WDG, na sigla em inglês), regulamentada pela OMS. A versão nacional, o Bt-Horus, é vendida em solução aquosa e, por isso, precisaria de nova permissão do órgão ligado à ONU.

Sem continuidade
Em 2007, o produto foi testado pela Embrapa e pela Bthek em São Sebastião, no DF, com resultados acima dos esperados pela equipe. O índice de infestação, medido pelo número de focos encontrados a cada cem casas inspecionadas, passou de 4 para 1 após a aplicação do bacilo. De "risco iminente de epidemia", o índice caiu para "aceitável", segundo critérios da Organização Mundial de Saúde.

As pesquisas foram concluídas na sede da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, a 8 km do Palácio do Buriti e a menos de 200 metros da sede da Secretaria de Saúde, no fim da Asa Norte. A Embrapa afirma que tem como missão "viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação", e que a criação de políticas públicas e aplicação de alternativas cabe ao Executivo.
Depois do teste bem-sucedido em São Sebastião, o produto sumiu dos protocolos distritais até a última segunda-feira (18), quando o governo anunciou o recebimento de 600 litros do produto. A carga foi doada pela União Química, empresa brasileira que comprou a Bthek.
O subsecretário de Vigilância em Saúde do DF, Tiago Coelho, afirma que a estratégia foi "revisitada" em função do aumento da ameaça causada pelo Aedes aegypti, que passou a transmitir a chikungunya e o zika vírus. "Os instrumentos que estávamos utilizando para conter a dengue estavam se mostrando ineficientes. O controle químico, por inseticida e larvicida, e o ambiental, com retirada de entulho e água parada", diz.
Novo protocolo
Desta vez, a aplicação do BTI será feita apenas pelos agentes autorizados da Secretaria de Saúde, e não pela própria população, como em 2007. Coelho afirma que os testes daquela época foram feitos pela própria empresa, e não pela pasta, e diz que a estratégia utilizada "não se mostrou efetiva". Ele preferiu não comentar os dados de redução de epidemia passados pela Bthek e pela Embrapa.

"Neste momento, depois de revisitar os pontos positivos e negativos, nós estamos introduzindo [o produto] com um novo protocolo. Vamos fazer o monitoramento de todos os indicadores e divulgar o resultado, dentro do protocolo que a secretaria entende como correto. É um processo contínuo: a pesquisa alimenta a política pública, que fornece novos dados para a pesquisa", diz o subsecretário.
Os 600 litros doados devem ser suficientes para dois ou três meses de aplicação, nas estimativas do GDF e considerando o "nível atual" de focos. Nesse período, a Secretaria de Saúde promete avaliar os resultados. "Assim que a gente identificar a efetividade, a intenção é fazer um termo de referência para adotar a compra regular", diz Coelho.
Na manhã desta quinta (21), 150 agentes da Vigilância Ambiental receberam o treinamento necessário para usar o produto, que será dividido em 12 mil ampolas de 50 ml. A previsão do GDF é de que o produto começasse a ser aplicado ainda nesta quinta nas regiões com o maior índice de focos do mosquito: Santa MariaGama, Brazlândia, Lago Norte e Planaltina.
O GDF garante que seguirá o cronograma de reaplicação indicado pelo fabricante – onde houver foco, o agente de vigilância terá que retornar a cada três semanas. O governo não explicou como fará esse controle na segunda etapa de implementação, quando todo o DF passar a receber o bacilo.
Nova tentativa
O gerente de produção da Bthek e da divisão de biotecnologia da União Química, José Eduardo Sacconi Nunes, diz que a aplicação do BTI no DF vai funcionar como um "segundo projeto piloto", em uma tentativa de reinserir o larvicida no mercado. Desde 2010, segundo ele, nenhum governo municipal, estadual, distrital ou federal adquiriu o produto, de modo contínuo, para o combate à dengue.

"O produto foi utilizado sistematicamente na região Sul, mas no combate ao mosquito borrachudo, pelo incômodo que ele causa em populações ribeirinhas. É um mosquito que gosta de água corrente, não bota ovo em água parada. Como o larvicida ataca a larva, e não o adulto, pode ser que o Aedes volte a pôr ovos ali. Por isso, você precisa ir reaplicando até matar toda a cadeia", diz.
A dose necessária para eliminar as larvas de Aedes varia de uma gota (para ralos domésticos) a um litro (piscinas de 20 mil litros). "Dependendo da dose, as larvas morrem em 24 horas. A vantagem é a especificidade, ou seja, essas toxinas só agem nas larvas e são inofensivas aos humanos, animais, plantas", diz a pesquisadora Rose Monnerat, que liderou a pesquisa do bacilo na Embrapa.
Após aplicado, o bacilo se reproduz muito pouco, e apenas dentro da larva morta. Como a bactéria é sensível à luz solar, o produto é mais eficiente para ambientes internos e precisa ser reaplicada, "religiosamente", a cada três semanas. A ação funcionaria como complemento ao uso dos "fumacês", mais eficazes na área externa porque os moradores fecham as portas e janelas durante a aplicação.
Dengue no DF
O Distrito Federal registrou aumento de 110% no número de casos de dengue nas primeiras duas semanas de 2016, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 253 infecções confirmadas até a última segunda-feira (18), contra 120 apurados em 2015. Os dados foram divulgados nesta quarta (20) no boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde.

Entre os dias 11 e 18 deste mês, o índice de casos pulou de 59 para 253 – foram 194 infecções em apenas sete dias. A variação, segundo a Saúde, foi impulsionada pelo crescimento das ocorrências em Brazlândia – de 3, em 2015, para 100 em 2016. Em 13 regiões, o índice caiu em relação ao ano passado, e em outras nove, houve estabilidade.
G1

Aprovado PLC 14/2015 que aumenta para 6 mese a licença maternidade e 20 dias a licença partena

Os senadores aprovaram nesta quarta-feira (3) o projeto que cria o Marco Legal da Primeira Infância (PLC 14/2015).  A proposta determina um conjunto de ações para o início da vida, entre zero e seis anos de idade. Uma novidade é o aumento do tempo para os pais cuidarem dos recém-nascidos. O texto, que vai à sanção presidencial, aumenta para seis meses a duração da licença-maternidade, por meio do Programa Empresa-Cidadã, e para 20 dias a licença-paternidade. Os mesmos direitos estão assegurados a quem adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção.
O projeto estabelece como questões prioritárias a serem cuidadas na primeira infância a saúde, alimentação, educação, convivência familiar e comunitária, assistência social, cultura, lazer, espaço e meio ambiente.
As gestantes e as famílias com crianças na primeira infância deverão receber orientação e formação sobre maternidade e paternidade responsáveis, aleitamento materno, alimentação complementar saudável, crescimento e desenvolvimento infantil integral, prevenção de acidentes e educação sem uso de castigos físicos. A ideia é a formação e a consolidação dos vínculos afetivos e o estímulo ao desenvolvimento integral na primeira infância.
O texto ainda expande a educação para as crianças de zero a três anos. As instalações e os equipamentos devem obedecer aos padrões de infraestrutura estabelecidos pelo Ministério da Educação. Além disso, o Poder Público deverá organizar e estimular a criação de espaços lúdicos em locais onde há circulação de crianças.
O Marco Legal também obriga a União a manter registros com os dados do crescimento e desenvolvimento da criança. Além disso, a União deverá informar à sociedade quanto gastou em programas e serviços para a primeira infância. A mesma obrigação terão os estados e municípios.

Apoio unânime

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) ressaltou que havia uma lacuna de políticas e ações voltadas à primeira infância no Brasil e o projeto é um reconhecimento dessa fase como base para todas as aprendizagens. Segundo ele, a neurociência classifica esse período como fundamental na estruturação do ser humano, por ser o período em que pelo menos 80% das conexões dos neurônios se formam.
— Estudos demonstram que a qualidade de vida de uma criança entre o nascimento e os seis anos de idade pode determinar ou não as contribuições que ela trará à sociedade quando adulta — explicou.
A relatora do PLC 14/2015 no Senado, senadora Fátima Bezerra (PT-RN), disse que o projeto faz parte de uma "agenda cidadã" e está em consonância com o Plano Nacional de Educação e com o Plano de Ações Articuladas.
— É uma legislação muito avançada. Estende o olhar sobre todos os direitos da criança na primeira infância e na sua relação com a família. Alguém já disse que se pode reconhecer o valor de um país pelo modo como trata suas crianças, portanto, é disso que trata o projeto de lei — elogiou.
Os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS), Cristovam Buarque (PDT-DF) e José Medeiros (PPS-DF) ressaltaram que gastar na primeira infância não é despesa, mas sim investimento. Segundo eles, cada criança que não é bem cuidada nessa fase é um pedaço do futuro que é consumido no Brasil inteiro. Para José Medeiros, o Marco Legal da Primeira Infância pode impactar, inclusive, na melhoria da segurança pública.
O senador José Serra (PSDB-SP) acrescentou que o projeto ainda abre caminho para um fortalecimento da profissão dos educadores da primeira infância, o que também é algo tratado de maneira improvisada no Brasil, embora seja um setor da área educacional extremamente complexo. O senador Romero Jucá (PMDB-RR) comemorou o fato de o Senado ter aberto o ano de votações com uma matéria tão importante para o futuro.

segunda-feira, fevereiro 01, 2016

Congresso retoma atividades: Impeachment contra Dilma e processo contra Eduardo Cunha serão as pautas

Os deputados federais e os senadores retomam as atividades nesta semana, com a perspectiva de enfrentar temas polêmicos no início de 2016, como o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, além dos processos que envolvem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso na Operação Lava Jato.

O início do ano legislativo será marcado por uma sessão conjunta (deputados mais senadores) na terça-feira (2), às 15h. A reunião ocorrerá no plenário da Câmara dos Deputados – maior que o do Senado – e será presidida pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Congresso Nacional.

Na sessão de abertura, são previstos discursos dos presidentes da Câmara, do Senado, do Supremo Tribunal Federal (STF), e da presidente da República. A mensagem da presidente Dilma Rousseff deve ser levada ao Congresso pelo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, conforme antecipou o Blog da Cristiana Lôbo.



Impeachment
Entre os temas espinhosos que os parlamentares devem enfrentar neste ano está o processo de impeachment de Dilma, que foi deflagrado em 2 dezembro pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Ainda em 2015, os deputados elegeram uma chapa alternativa, formada por deputados da oposição e dissidentes da base aliada, para a comissão especial que analisará o caso.
Depois de o PCdoB recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a escolha dessa chapa, os ministros anularam a eleição por entenderem que a votação deveria ser aberta – e não secreta, como foi – e somente com uma chapa oficial, indicada pelos líderes partidários – e não com duas, como ocorreu.

O presidente da Câmara já anunciou que no início de fevereiro apresentará ao Supremo embargos de declaração (recurso usado para esclarecer pontos da decisão que não teriam ficado claros).
Cunha chegou a dizer que o impasse sobre a eleição da comissão especial vai paralisar as comissões permanentes da Câmara por tempo indeterminado, na volta do recesso.

Na última semana, no entanto, Cunha recuou ao ser questionado por jornalistas sobre se ele iria manter as comissões paralisadas até que o STF se manifestasse. Para ele, é preciso "avaliar pelo 'timing'" que o Supremo terá ao decidir sobre o rito antes de tomar qualquer decisão.
Eduardo Cunha
Com o retorno das atividades, também volta a análise do processo a que Eduardo Cunha responde no Conselho de Ética por suposta quebra de decoro parlamentar, que pode resultar até na cassação do mandato.
Após sucessivos adiamentos e a troca do relator, o parecer preliminar pela continuação das investigações foi aprovado em 15 de dezembro.

No entanto, o deputado Carlos Marum (PMDB-MS), um dos aliados de Cunha, entrou com recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) alegando que, por ter havido a substituição do relator do caso, tratava-se de um novo relatório – embora tivesse o mesmo teor que o primeiro – e, por isso, cabia novo pedido de vista (mais tempo para análise) antes da votação do parecer.

O recurso entrou na pauta da comissão, mas a votação acabou adiada para fevereiro por falta de quórum. O relator do recurso, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), já adiantou, porém, que vai defender a anulação da votação.
Delcídio do Amaral
O senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que foi preso acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, tem de apresentar sua defesa ao Conselho de Ética do Senado.
Ele é alvo de um processo que pode levar à cassação do mandato.

O senador foi notificado em 22 de dezembro, último dia de trabalho dos parlamentares em 2015. Por isso, o prazo de dez dias úteis que ele tem para se defender começa a ser contado a partir de terça-feira (2), primeiro dia de atividade parlamentar em 2016.

Contas do governo
O Congresso Nacional vai retomar a análise do parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) pela rejeição das contas de 2014 do governo Dilma Rousseff.
Em dezembro do ano passado, o relator do tema na Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Acir Gurgacz (PDT-RO), apresentou um relatório que diverge do TCU e recomenda a aprovação, com ressalvas, das contas.

Os parlamentares da comissão têm até 13 de fevereiro para apresentar emendas ao relatório.
Depois disso, o relator irá elaborar um parecer sobre as propostas e o plenário da comissão votará o texto. Após passar pela comissão, segue para votação no plenário do Congresso. É nessa votação que deputados e senadores vão decidir pela aprovação ou não das contas.

G1