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quarta-feira, abril 16, 2014

Naufrágio deixa quase 300 desaparecidos e 4 mortos na Coreia do Sul

Do UOL, em São Paulo

Balsa naufraga com centenas a bordo na Coreia do Sul18 fotos

Sequência de imagens mostra o naufrágio de uma balsa com 459 passageiros que afundou na Coreia do Sul. Ao menos quatro pessoas morreram e 293 estão desaparecidas. A operação de resgate envolve 34 barcos e 18 helicópterosArte/UOL

Ao menos quatro pessoas morreram e 284 estão desaparecidas após a balsa em que estavam afundar nesta quarta-feira (16) na Coreia do Sul. Até agora, do total de 459 passageiros a bordo, 174 foram resgatados em uma megaoperação da Guarda Costeira envolvendo dezenas de barcos e helicópteros, de acordo com informações da agência de notícias Yonhap, da Coreia do Sul.

A maioria dos passageiros fazia parte de um grupo de estudantes do ensino médio --325 adolescentes de Ansan (cerca de 35 km de Seul)-- que estava em uma excursão escolar para a Ilha de Jeju, um destino turístico no país.

Até as 19h no horário local (7h em Brasília), mergulhadores já tinham conseguido rastrear três compartimentos da embarcação submersa, mas não encontraram corpos. As condições de visibilidade no local são ruins, há fortes correntes marítimas e a temperatura da água é baixa, segundo informações da Marinha.

Há mais de 50 pessoas feridas, e existe o temor de que o número de vítimas aumente, porque muitas pessoas podem ter ficado presas às ferragens da embarcação.

NAVIO AFUNDA NA COREIA DO SUL

Com capacidade para 900 pessoas, a balsa Sewol ia de Incheon (cerca de 30 km da capital) para a Ilha de Jeju. A viagem noturna (de terça para quarta-feira) teria duração prevista de 14 horas. A embarcação afundou lentamente, em um ponto a 470 km de Seul, e submergiu oito horas após enviar um pedido de socorro.

De acordo com o Ministério da Segurança e da Administração Pública, por volta de 2h da madrugada (horário de Brasília), cerca de 95% da embarcação já se encontrava sob a superfície.

Segundo oficiais da Guarda Costeira, uma mulher de 27 anos, Park Ji-Yeong, possivelmente integrante da tripulação, foi retirada morta da balsa. A segunda vítima, uma estudante, morreu após ser socorrida. As outras duas vítimas confirmadas são do sexo masculino, provavelmente estudantes.

A empresa dona da embarcação divulgou um pedido de desculpas por meio de seus oficiais.

"Eu gostaria de pedir desculpas aos passageiros, incluindo estudantes e seus pais, e prometer que nossa companhia fará o seu melhor para minimizar perdas de vidas. Nós pedimos desculpas", disse Kim Young-boong, chefe de planejamento e administração da empresa marítima Chunghaejin.

Em 1993, 292 pessoas morreram em um acidente envolvendo uma balsa na Coreia do Sul.

Pancada

Ainda não se sabe a causa do acidente, mas alguns passageiros relataram ter ouvido um grande impacto antes de a balsa virar e afundar. "Nós ouvimos uma grande pancada e o barco parou", contou um passageiro ao canal local de TV YTN. "A balsa começou a virar e tivemos que nos segurar para conseguir ficar sentados", acrescentou.

terça-feira, abril 08, 2014

Professor faz questão sobre Popozuda em prova

Segundo Antonio Kubitschek, intenção era colocar em debate papel da mídia na formação de valores da sociedade

Alunos divulgaram imagem da prova nas redes sociais / Reprodução/Facebook

Da BandNews FM / noticias@band.com.br

    Professor não acredita em punição por pergunta
  • Um professor de uma escola pública de Taguatinga, no Distrito Federal, aplicou uma pergunta sobre Valesca Popozuda em um teste a seus alunos. O fato ganhou grande repercussão pelo fato do docente Antonio Kubitschek tê-la considerado uma “grande pensadora contemporânea”.

Em entrevista à BandNews FM, Kubitschek explicou que a questão foi feita em um contexto de debate sobre formação moral e valores da sociedade. Uma das formas de exemplificar o argumento, segundo o professor, foi mostrar o papel da imprensa nos valores da sociedade. "E essa discussão levou um tempo em sala e eu resolvi que a gente podia fazer um teste disso na escola: quando é que a imprensa vem para a escola? Em um fato positivo ou em um fato negativo?", disse em conversa com Ricardo Boechat.

Kubitschek lembra que o fato positivo aconteceu há pouco tempo, com uma exposição de fotografias tiradas pelos alunos. "Nós passamos dois dias com belas fotos[expostas]. Os alunos puderam participar disso, mas a imprensa não apareceu. Então, eu resolvi colocar uma questão que pudesse ir para a rede social e aí ‘vamos ver o que acontece’. E esse fato aconteceu [tanto] que a imprensa apareceu". A questão foi a seguinte:

"Segundo a grande pensadora contemporânea Valesca Popozuda, se bater de frente":

A - é tiro, porrada e bomba (resposta correta)

B - beijinho no ombro

C - recalque

D - vida longa

Kubitschek considera preconceito não aceitar Valesca Popozuda como uma pensadora contemporânea. "Eu acho um fato engraçado porque, se eu tivesse colocado ‘Chico Buarque, grande pensador contemporâneo’, não geraria polêmica nenhuma", observa. Ele diz ainda que havia tratado com os alunos em aulas anteriores o fato de a imprensa abordar apenas notícias ruins nas escolas e garante que colocou a pergunta também para mostrar que os repórteres são atraídos por polêmica.

O professor também explica que a pergunta era de interpretação de texto dentro do contexto do debate e que não escreveu a questão pensando no conhecimento que os alunos do Centro de Ensino Médio 3 tinham da música. "Eu diria o seguinte: a partir do momento em que a Valesca traz uma música e essa música é passada por vários famosos, por toda a mídia e você pega a imprensa e está lá ‘Fulano de tal deu beijinho no ombro’, ela está passando um conceito. Se a gente pegar uma tendência filosófica de que todo mundo pode ser um pensador desde que consiga criar um conceito, eu acho que a Valesca é, sim, uma pensadora”.

Sobre a reação de alguns pais, que não gostaram da pergunta, Kubitschek diz que eles não estariam atentos ao que seus filhos estão aprendendo em aula. "A reação dos pais dos alunos foi por desconhecimento do que estava acontecendo na própria sala de aula. O debate sobre a formação moral estava sendo feito em sala de aula: o papel dos meios de comunicação, do professor, dos pais. Como é que a gente forma os conceitos morais da nossa sociedade?", lembra.

Antonio Kubitschek tem 43 anos de idade e leciona há 19 sempre na escola pública. Ele também esclarece que não é parente do presidente Juscelino Kubitschek. Seu pai, fã dele, colocou o sobrenome do político em seu filho. "É uma homenagem de família", recorda.

quarta-feira, abril 02, 2014

Ex-goleiro Ronaldo deixa a Band

 

imageRonaldo Giovanelli, ex-goleiro e agora comentarista, não integra mais os quadros da Band. Participava do "Jogo aberto", às vezes do "Dono da Bola" e chegou a dividir a apresentação do "Band Esporte Clube" com a Paloma Tocci.

O contrato, que tinha renovação automática, venceu, mas como a emissora não concordou em dar o aumento que ele pediu, preferiu sair. Está fora.

*Colaboração de José Carlos Nery