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terça-feira, setembro 09, 2014

Siga o dinheiro: sem candidato a presidente, PMDB pode ser o maior vencedor da eleição

imageDesenho de Henfil

O PMDB não é governo nem oposição. O PMDB não é orgânico nem transgênico. O PMDB não é capitalista nem socialista. O PMDB não é evangélico nem católico.  Como o antigo PSD, entre a Bíblia e O Capital, o PMDB fica com o Diário Oficial.

O PMDB nem candidato a presidente tem, mas pode ser o grande vencedor das eleições. O potencial desta vitória aparece porque o partido, com todas as suas contradições e peculiaridades, foi o que mais arrecadou contribuições financeiras até agora para financiar a campanha de seus candidatos. Foram R$ 70 milhões declarados ao Tribunal Superior Eleitoral, de acordo com a segunda parcial de gastos. O PT arrecadou R$ 66,5  milhões; o PSDB, R$ 48,4 milhões; e o PSB, R$ 22, 3 milhões. 

O PMDB tem 72 deputados, a segunda maior bancada da Câmara. Soma 19 senadores, a maior bancada, sendo que seis de suas vagas estão em disputa nas eleições de 2014. Mesmo que perca todas, teria ainda 13 senadores, o mesmo número da bancada atual do PT (que tem três vagas em disputa), e mais do que o PSDB, que tem 12 senadores, com seis vagas em disputa. O PSB tem quatro senadores, todos com mandato até 2019.

Não há projeções precisas para quantos deputados cada partido pode eleger neste ano, em razão da dificuldade de fazê-la. O total de deputados eleitos depende do chamado quociente eleitoral, soma dos votos recebidos em um Estado pelos partidos integrantes de cada coligação partidária, dividida pelo número de vagas em disputa.

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Mas se calcula que o PMDB possa eleger entre 65 e 79 deputados, o PT entre 78 e 96, o PSDB entre 39 e 48, e o PSB, entre 20 e 40 parlamentares. As maiores bancadas devem ser as de PT e PMDB, podendo o último acumular mais cadeiras. O PMDB já articula até um nome para presidir a Câmara, o deputado Eduardo Cunha (RJ), um exemplo da competência de articulação de interesses vários do partido e de imagem pública desgastada e de questionamentos éticos constantes.

O Senado Federal, composto de 81 senadores, renovará um terço (27) de sua composição nas eleições deste ano. Além das vagas em disputa, 22 dos 54 senadores com mandato até 2019 concorrem aos cargos de governador, de presidente e de vice-presidente da República. Uma projeção do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) calcula que, após a eleição, o PMDB tenha entre 16 e 20 senadores, o PT entre 13 e 16, o PSDB entre 9 e 11, e o PSB, entre 5 e 7. Ou seja, é muito provável que seja o maior partido do Senado.

Resumindo, qualquer que seja o candidato eleito a presidente é difícil que governe sem o PMDB, que pode ter sozinho 15% do Congresso. Se não atraí-lo para sua base, o eleito terá dificuldade para aprovar até um simples projeto de lei.

Com força no interior, dividido pelo país como capitanias hereditárias, cada líder com seu feudo político, o PMDB não é um partidos; são vários. Forjado na dura oposição ao regime militar, operador principal da transição negociada para a democracia, o partido sucumbiu ao governismo sem princípios. Está no poder desde 1985, à exceção de brevíssimos dois anos com Fernando Collor na Presidência entre 1990 e 1992.

Exemplo antigo de partido-ônibus, como definido pelo sociólogo Fernando Henrique Cardoso, o PMDB está mais hoje para partido-bônus, a render dividendos para suas lideranças nos meandros do poder, sem que tenha uma cara política. Não é à toa que os financiadores de campanha correm para seus braços. O PMDB é o amigo que todos querem manter por perto. Na frase de Otto Lara Resende, para abraçar ou apunhalar pelas costas é preciso estar próximo.

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Horário certo para dormir melhora saúde da criança

Durante a noite ocorre a produção do hormônio do crescimento (GH), que é essencial para a saúde dos pequenos

Yahoo Brasil

De noite é produzido o hormônio do crescimento, essencial para a saúde dos pequenos

Yahoo Brasil/Getty Images - De noite é produzido o hormônio do crescimento, essencial para a saúde dos pequenos

É certo que toda criança precisa de disciplina, e isso inclui horários pré-definidos para o sono, alimentação, atividades escolares e lazer. Uma rotina estruturada é de extrema importância para a manutenção da saúde e para o desenvolvimento emocional dos pequenos.
Segundo a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, o sono é função vital ao organismo e necessita de uma rotina, do mesmo modo que todas as outras atividades do dia a dia. “Se a criança não dorme bem em decorrência da indisciplina, isso pode trazer sérios problemas à saúde, devido à irregularidade do relógio biológico. Em curto prazo, por exemplo, tendem a ficar cansados, irritados, estressados, ter alterações repentinas de humor, desatenção e dificuldade de concentração”, esclarece.
A consultora esclarece que crianças até 3 anos precisam 11 horas à noite, em média. "À medida que forem crescendo, essa quantidade de tempo diminui, pois a melatonina, hormônio responsável pela regularização do sono, tem o seu pico máximo de produção no ser humano aos 3 anos de idade e, com o envelhecimento, a sua formação vai diminuindo”, explica.
Criar disciplina, com horários estipulados para ir para cama e acordar, faz com que o relógio biológico entenda e se adapte facilmente, o que é importante para o bom funcionamento do organismo. “Quando dormimos, há alterações psicológicas e hormonais que dependem da regularidade do sono, por isso, respeitar os horários é fundamental”, diz Renata.
Para a especialista, uma rotina de descanso traz uma melhora significativa para a saúde da criança. Isto porque, durante a noite, acontece a troca e regeneração celulares, além da liberação do Hormônio do Crescimento (GH), que ocorre, principalmente, nas fases mais profundas do sono. Nas crianças, a produção dessa substância é essencial, pois, além do crescimento, ajuda a controlar o colesterol e a manter a densidade dos ossos.
É importante que os pequenos compreendam que a noite é o momento para dormir. Os pais, por exemplo, podem colaborar fazendo uma programação e criando um ritual para os filhos. “Leve os pequeninos para escovar os dentes, conte uma história ou cante uma canção tranquila antes de eles dormirem. Faça com que a criança aprenda, aos poucos, a colocar em ordem suas atividades e, principalmente, entenda o porquê de estar fazendo isso”, recomenda a consultora.

quinta-feira, setembro 04, 2014

De acordo com a OMS: o suicídio mata mais de 800 mil pessoas por ano

O suicídio mata mais de 800 mil pessoas por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Três em cada quatro casos são registrados em países emergentes e pobres, não nas capitais escandinavas, como a cultura popular insiste. O fenômeno tira a vida de uma pessoa a cada 40 segundos. 

Para esclarecer o tema, uma campanha da OMS listou os mitos e verdades sobre o suicídio. De acordo com o texto, ideia de que apenas pessoas com distúrbios mentais podem cometer suicídio estão entre as inverdades sobre o assunto.

MITO: Pessoas que falam sobre suicídio não têm intenção de se suicidarem

Fato: Pessoas que conversam sobre suicídio podem estar procurando por ajuda ou suporte. Um número significativo de pessoas cogitando suicídio passam por ansiedade, depressão e falta de esperança e podem pensar que não existe outra opção.

MITO: A maioria dos suicídios acontecem repentinamente e sem aviso.

Fato: A maioria dos suicídios foram precedidos por avisos ou sinais, sejam verbais ou comportamentais. Há alguns casos em que suicídios acontecem sem qualquer aviso. Mas é importante entender o que são os sinais e procurar por eles. 

MITO: Alguém com propensão ao suicídio está determinado a morrer.

Fato: Ao contrário, pessoas com propensão ao suicídio agem de forma ambivalente sobre continuar vivendo ou morrer. Alguém pode agir impulsivamente ao ingerir pesticidas, por exemplo, e morrer alguns dias depois, apesar de desejarem continuar vivendo. Acesso a suporte emocional no momento certo pode prevenir suicídios.

MITO: Alguém que deseja se matar, continuará desejando se matar em todos os momentos.

Fato: Os maiores riscos de suicídio são a curto-prazo e em situações específicas. Pensamentos suicidas não são permanentes e um indivíduo que teve pensamentos suicidas anteriormente pode seguir vivendo por um longo tempo.

MITO: Somente pessoas com distúrbios mentais podem cometer suicídios.

Fato: Comportamento suicida indica profunda infelicidade, mas não necessariamente distúrbio mental. Muitas pessoas vivendo com problemas mentais não são afetadas por comportamento suicidas, e nem todas as pessoas que tiram a própria vida têm distúrbios mentais.

MITO: Conversar sobre suicídio é uma má ideia e pode ser interpretada como encorajadora.

Fato: Por causa do estigma sobre suicídio, a maioria das pessoas que estão cogitando tirar a própria vida não sabem com quem falar. Ao invés de encorajar, conversar abertamente pode dar outras opções ou o tempo para que a decisão seja repensada, e assim prevenir o suicídio.

quarta-feira, setembro 03, 2014

Bonner e Poeta interrompem presidenciáveis 32 vezes em entrevistas no "JN"

Luisa Romano e Vinícius Segalla
Do UOL, em São Paulo

Ao fim do ciclo de entrevistas com presidenciáveis no "Jornal Nacional" --Marina Silva, do PSB, foi a última a passar pela bancada--, os âncoras do telejornal da TV Globo interromperam os cinco candidatos à Presidência da República convidados em 32 oportunidade e consumiram, em média, um terço do tempo das entrevistas com perguntas e interrupções.

A candidata do PSB foi entrevistada na quarta-feira (27) pelos apresentadores William Bonner e Patrícia Poeta. Dos 15 minutos e 16 segundos que durou a entrevista, a candidata falou por 10 minutos e cinco segundos.

O restante do tempo foi utilizado pelos dois jornalistas, que fizeram seis perguntas à candidata e interromperam suas respostas em oito oportunidades.

Foram cinco entrevistas com presidenciáveis, de 15 minutos cada uma, à exceção da de Marina Silva, que teve 16 segundos a mais, e da de Dilma Rousseff (PT), que excedeu o tempo em 50 segundos.

Passaram pela bancada do "JN", além de Marina e Dilma, o então candidato do PSBEduardo Campos --que fora entrevistado na véspera do acidente aéreo que provocou sua morte--, Aécio Neves (PSDB) e Pastor Everaldo (PSC).

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Entenda a medição do UOL

A reportagem do UOL mediu o tempo que cada candidato teve para dar suas respostas, quantas vezes foi interrompido pelos apresentadores e quanto tempo de sua entrevista teve consumido pelas perguntas dos apresentadores do telejornal.

Para efeito do cálculo, o UOL considerou como interrupção as vezes em que os entrevistadores passaram a falar enquanto o candidato ainda respondia a uma pergunta, fazendo com que ele interrompesse sua fala para ouvir os jornalistas da Globo.

Não entraram na conta as vezes em que os candidatos continuaram falando e os jornalistas desistiram de concluir suas intervenções.

Para crítico do UOL, postura incisiva dos entrevistadores dá tom de confronto

A entrevista com Marina Silva, a última do ciclo, consolida o formato adotado pelo telejornal, de confrontar os candidatos com perguntas "incômodas e desconfortáveis", como definiu Bonner, nas redes sociais, ao rebater críticas que recebeu por sua postura nas entrevistas.

Para o crítico de TV e jornalista do UOL Maurício Stycer, o tom de confronto que assumiram as entrevistas do "JN" se deve à postura dos entrevistados diante das questões incisivas dos jornalistas.

"Os candidatos usam a técnica de responder somente a fragmentos que os interessam. Por fim, quando necessário, recorrem ao mais irritante dos expedientes, que é ignorar a pergunta e falar de outro assunto na resposta", disse Stycer em análise sobre a série de entrevistas.

Assim, segundo Stycer, "como as perguntas não são suficientes para trazer à tona o que os entrevistadores consideram 'a verdade', é preciso interromper o entrevistado quando ele usa uma de suas técnicas de fuga".

Comerciante é assassinado a tiros na porta de seu estabelecimento, em Catolé do Rocha

Uma tragédia abala Catolé do Rocha na manhã desta quarta-feira, 03 de setembro. Desconhecido chega em motocicleta, atira contra dois homens que estavam sentados na frente de um mercadinho, e atinge o proprietário, que cai e morre tingido por vários tiros.

A cena de sangue aconteceu nas primeiras horas da manhã de hoje, quando o proprietário do Mercadinho São Francisco, José Francisco Vieira, popularmente conhecido por ‘ZÉ GAGO’, 54 anos, casado, residente à Rua Capitão Manoel Benício (local do sinistro), no bairro do Batalhão, ao lado do Hospital Regional de Dr. Américo Maia de Vasconcelos, e há 50 metros do 12º Batalhão da Polícia Militar, foi atingido por um disparo fatal e morreu ao dar entrada na emergência do Hospital Regional.

Segundo as primeiras informações, Zé Gago estava sentado em um banquinho, ao lado do jovem, identificado por Júnior de Basinho, quando um homem (ainda não identificado) chegou em uma motocicleta, e abriu fogo contra os dois, atingindo diretamente o proprietário do estabelecimento.

Apesar de o algoz ter disparado vários tiros, nenhum deles atingiu Júnior de Basinho, que correu em direção ao 12º BPM.

A polícia Militar iniciou diligências e até o momento não tem nenhuma informação sobre o autor dos disparos, nem também o motivo do ocorrido, já que o comerciante é uma pessoa pacata, de grandes amizades, residia e  trabalhava no bairro do Batalhão há quase 40 anos, e não pesava em seu favor nenhum registro de inimizade.

Daqui a pouco mais informações...

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