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sexta-feira, agosto 31, 2012

Fotos do II Simpósio da Escola João Silveira Guimarães

Texto: José Fernandes 

A cidade São Bento-PB para para apreciar o II Simpósio da Escola Estadual João Silveira Guimarães, que traz o seguinte tema: “Nordestino Sim Sinhô!”. Toda escola foi ornamentada com as cores e símbolos que representam cada um dos estados da Região Nordeste. Os alunos sob orientação dos professores apresenta ao público as particularidades desses estados, de forma que as salas de aulas foram organizadas representando a cultura, política e geografia dos estados nordestinos. Centenas de alunos de outras instituições acompanhados de professores e diretores têm se revezado na visita de grandioso evento; e saem satisfeitos com tamanha organização e domínio de conteúdos demonstrado pelos alunos da Escola Joao Silveira.

As apresentações serão realizadas pelos turnos manhã, tarde e noite, de forma que o público tem a liberdade de escolher o melhor horário para realizar a visita e prestigiar o empenho de cada aluno e funcionário da referida escola.

Parabenizamos desde já a todos que fazem a Escola João Silveira Guimarães pelo belíssimo projeto, por promover o conhecimento e cultura ao todos os são-bentenses.

II Simpósio da Escola João Silveira Guimarães

 

 

NOrdestino Sim Sinhô

Uso de celulares e tablets por crianças deve ser mediado pelos pais

A idade ideal para ter o primeiro "tablet" é aos nove anos, segundo a pedagoga Edinéia Regina Burger

A idade ideal para ter o primeiro "tablet" é aos nove anos, segundo a pedagoga Edinéia Regina Burger

Esqueça o tempo em que o uso de aparelhos eletrônicos estava restrito ao mundo adulto. Hoje, as crianças despertam para o universo da tecnologia e destacam celulares, smartphones e tablets na lista de desejos. Como poderia ser diferente? Boa parte já nasceu na era digital, conectada, e todos os"gadgets" são parte da sua realidade.

No Brasil, 59% das crianças de cinco a nove anos já utilizaram um celular. A porcentagem daquelas que já têm o próprio aparelho varia: 24% com nove anos de idade já têm um celular, 16% aos seis anos e 7% aos cinco, de acordo com dados da pesquisa TIC Crianças 2010, realizada pelo NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) por meio do CETIC.br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação). O levantamento contou com respostas de 2.516 crianças de cinco a nove anos de idade em todo o país. “Mesmo com todas as questões econômicas e desigualdades sociais do Brasil, muitas crianças já têm um aparelho próprio”, diz Juliano Cappi, coordenador de pesquisa da organização.

Acesso móvel à internet
De acordo com dados da TIC Crianças 2010, a principal atividade realizada no celular é brincar com joguinhos (84%), seguida por ligar para alguém (64%). Por último, está o acesso a internet (1%), mas, segundo Juliano Cappi, esse número deve crescer na próxima avaliação.

A era do acesso móvel é causa de grande preocupação na hora de colocar um "smartphone" ou um "tablet" nas mãos de uma criança. A partir do momento em que a rede migra para um dispositivo como estes, a possibilidade de usar a internet sem acompanhamento de um adulto aumenta bastante. A cumplicidade entre pais e filhos, a orientação e a conversa aberta são as melhores formas de manter a segurança dos filhos na navegação.

Além dos responsáveis, professores também são indispensáveis. “A função maior da escola é organizar o uso da tecnologia com os estudantes, mostrar a eles quais são as possibilidades, os limites e o lado educativo a ser explorado em cada plataforma”, diz Roberta Deliberato, coordenadora pedagógica de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Escola Internacional de Alphaville, de São Paulo. Desde o início do ano, a escola usa "tablets" em 20% das atividades escolares de crianças a partir dos dois anos de idade. Roberta acredita que além de brincar, é possível aprender de forma divertida com o "tablet". Veja dicas da coordenadora de aplicativos que funcionam como apoio para o aprendizado do seu filho:

Veja aplicativos que ajudam no aprendizado

Veja Álbum de fotos

Idade certa
Mas qual é a idade certa para ter um celular pela primeira vez? Para Maria Ângela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, é natural que crianças bem pequenas já se interessem pelo objeto, mas o momento ideal para ter um telefone particular é aos 13, 14 anos. “Antes disso é desnecessário. Até essa idade, supõe-se que a criança estará em lugares onde sempre haverá um telefone disponível para ela possa entrar em contato com os pais e responsáveis -seja a escola, o clube, a casa de um amigo”, diz ela.

Veja testes para os pais

Como você age quando seus filhos brigam?

Você sabe impor limites ao seu filho?

Seu filho está sobrecarregado?

Você é alarmista com seus filhos?

Você participa da vida do seu filho?

Segundo Maria Ângela, na faixa entre um e quatro anos, os filhos gostam de mexer no celular para imitar o que os pais fazem, mas não têm noção exata da função do aparelho. “Eles percebem que quando mexem no teclado, a tela acende, o que funciona como um estímulo”, diz a coordenadora. Até os seis, sete anos, o celular acaba funcionando mais como um instrumento de poder. “Está ligado à questão do consumo, ao ‘eu tenho e você não tem’”, afirma Maria Ângela.

Mesmo a partir dos sete anos, quando começa o processo de alfabetização da criança e ela passa a entender tudo um pouco melhor, ela ainda não está apta a ter um celular próprio. Nessa idade, a criança não tem maturidade suficiente para controlar gastos ou entender, por exemplo, o risco que corre ao atender a ligação de um desconhecido. Para os pais que encaram o celular uma segurança extra no controle dos filhos, é recomendado ter um aparelho a mais, de preferência pré-pago, para emprestar a eles em casos específicos.

Já para o primeiro "tablet", nove anos é a idade adequada, segundo a pedagoga Edinéia Regina Burger, consultora educacional do Instituto Crescer. “É a fase de transição da criança do pensamento concreto para o abstrato. Ela começa a pensar mais abstratamente e a entender melhor conceitos e conselhos do adulto", diz ela. "É a idade em que entendemos melhor como ela poderá fazer uso efetivo desse equipamento com todas as ferramentas que ele oferece”. Aos nove, por exemplo, ela já entenderá completamente o que é um aplicativo, um programa, um vírus.

Uol / *colaborou Fernanda Alteff

Operário atingido por vergalhão e não ter sequela é um mistério para a ciência

Imagem mostra como o vergalhão atravessou o crânio de Eduardo Leite

Imagem mostra como o vergalhão atravessou o crânio de Eduardo Leite

Casos como o do operário carioca Eduardo Leite, de 24 anos, que teve o crânio perfurado por um vergalhão de quase dois metros de comprimento, no último dia 15 de agosto, ainda desafiam os limites da ciência e mostram que o cérebro é ainda muito mais resiliente do que médicos imaginavam.

“O cérebro ainda é um desconhecido, representa a última fronteira do conhecimento”, disse ao UOL o diretor do hospital municipal Miguel Couto no Rio de Janeiro, o médico Luiz Alexandre Essinger, que cuidou do caso de Eduardo.

“Ele teve sorte, pois o vergalhão não atingiu a área responsável pelos movimentos chamada de giro pré-central (principal área motora do cérebro, o córtex motor) em nenhum dos dois lados, não pegou nenhum vaso sanguíneo que gerasse hemorragia ou algum coágulo que poderia tê-lo levado à morte antes de chegar ao hospital. O vergalhão atingiu apenas pequenas artérias, não afetou a fala ou a visão, nem a consciência”, resume Essinger.

O diretor do hospital garante que, por enquanto, Eduardo Leite se encontra psicologicamente bem. “O acidente não afetou as áreas do raciocínio ou conexões entre neurônios. A área atingida foi praticamente compensada pelas outras partes do cérebro, o cérebro foi se adaptando. O cérebro é gelatinoso e se acomodou”, explicou.

Essinger comentou ainda que é possível que pessoas com acidentes desta complexidade possam ter sequelas de comportamento, mudança de personalidade ou alteração do humor, como um caso registrado em 1848 com o americano Phineas Gage que, numa explosão, foi atingido por uma barra de 20 centímetros que perfurou sua bochecha esquerda e saiu pelo topo de seu crânio.

Naquela época, segundo registros, ele ainda conseguiu andar mais de um quilômetro até um posto médico. Ele perdeu o olho esquerdo e teve a parte frontal do cérebro totalmente comprometida e tendo seu temperamento alterado.

Mas até agora com Eduardo Leite, não foi observada nenhuma mudança no seu comportamento, admitiu o diretor do hospital. O paciente recebeu alta médica no fim da manhã desta quinta-feira (30) e já pôde voltar para casa.

Entenda o caso

O jovem operário deu entrada por volta das 10h30 no hospital municipal Miguel Couto, na Lagoa, zona sul do Rio, no último dia 15, após ser atingido por um vergalhão que estava sendo içado na obra em que trabalhava, no bairro de Botafogo, e que despencara de uma altura de 15 metros.

A barra de ferro perfurou a região parietal direita de cima para baixo e de trás para frente do cérebro atravessando o crânio e saindo no meio dos olhos, um pouco acima do nariz, descreveu Essinger que estava presente naquela manhã de quarta-feira.

“Ele chegou no hospital acordado, falando e consciente. Os bombeiros tiveram que cerrar o vergalhão para que o paciente fosse transportado para o hospital, ele veio imobilizado com proteção no pescoço”.

Eduardo ainda lúcido passou por uma tomografia computadorizada e seguiu direto para a sala de cirurgia para uma operação que levou cerca de cinco horas para a retirada do vergalhão.

O importante, destacou o médico, “foi a agilidade no atendimento inicial, em meia hora ele já estava no centro cirúrgico”.

A equipe médica era composta de três neurocirurgiões, dois anestesistas e dois cirurgiões bucomaxilofacial para, em seguida da retirada da barra, reconstruírem a face de Eduardo.

A cirurgia

“A equipe fez uma abertura do lado direito do cérebro, foram 15 centímetros de diâmetro de osso retirado do crânio para expor todo o cérebro do lado direito. O vergalhão foi retirado pela região do nariz no seio frontal. Se tivéssemos retirado pela outra direção, por cima do cérebro, poderia ter causado contaminação. A parte que estava fora foi limpa com uma solução antisséptica”, detalhou.

Na cirurgia, Eduardo estava desacordado e com anestesia geral. “O vergalhão foi puxado com o crânio aberto para que os médicos monitorassem qualquer atividade ou impacto sobre o cérebro. Ainda com o crânio aberto fizeram uma limpeza do cérebro com soro, depois o osso foi fixado com quatro pinos permanentes”.

A cirurgia foi considerada um sucesso pela equipe. Depois de cinco dias no CTI (Centro de Terapia Intensiva), o operário foi para a enfermaria onde ficou até esta quinta ao levar alta.

Caso único

Apesar de o hospital ser uma unidade de referência para emergência de traumas, o diretor do Miguel Couto admitiu que um caso desta envergadura foi uma “novidade” para toda a equipe.

“A gente recebe o tempo todo pacientes encaminhados por bombeiros com trauma. Estamos acostumados, recebemos um volume contínuo de pacientes com traumatismo, acidentes de trânsito e vítimas de tiros”, disse.
O hospital tem diariamente equipes apostos para receber casos de alta complexidade com médicos de neurocirurgia, ortopedia e cirurgia vascular, além de cirurgia geral.

Houve épocas, que a unidade municipal chegou a receber 540 casos por ano de traumas oriundos de tiros. O mais comum hoje são traumatismos cranianos de pessoas que se envolvem em acidentes de trânsito, uma média de dois por dia. Só casos de acidentes com moto contabilizam 1.100 por ano.

Mas Eduardo Leite foi o primeiro na história do hospital a ser vítima de um impacto tão grande e a sobreviver sem nenhuma sequela.

O operário está agora em casa e, em 15 dias, terá que retornar ao Miguel Couto para fazer uma revisão médica com testes neuropsicológicos para avaliar seus reflexos, reações, raciocínio e todos os sentidos. Em casos de trauma, os pacientes são acompanhados pelos médicos por um ano.

UOL Notícias

Brasil tem 193.946.886 habitantes, diz IBGE

O Brasil tem 193.946.886 habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.

Segundo o IBGE, s estado mais populoso é São Paulo, com 41.901.219 habitantes. Em seguida vêm Minas Gerais, com 19.855.332, Rio de Janeiro, com 16.231.365 e Bahia, com 14.175.341 moradores.

Já o estado menos populoso é Roraima, com 469.524 habitantes.

A estimativa foi feita com base na elaborada em 2011 e também no Censo Demográfico de 2010. Como os dados do Censo 2010 ainda não foram totalmente computados, não foi possível atualizar o Sistema de Projeções da População do Brasil, que atualmente tem dados de 2008. Ele será atualizado no próximo ano, com dados de referência para 2013.